sexta-feira, 30 de abril de 2010

Chico Xavier - O Filme


Estava jantando na praça de alimentação do Norte Shopping acompanhado da minha mãe e da minha tia quando surgiu o assunto do filme sobre a vida de Chico Xavier. Com o cinema logo ali e o filme em cartaz, é claro que não perdemos a oportunidade e fomos conferir um dos maiores sucessos de bilheteria desse ano.

Tenho um pé atrás com algumas cinebiografias, principalmente pelos saltos mal feitos na história. Mas felizmente em Chico Xavier - O Filme (2010), a conexão entre uma fase e outra da vida do mais famoso médium brasileiro foi muito bem conduzida pelo diretor Daniel Filho, que escolheu bem em contar a história a partir de uma participação de Chico Xavier no programa Pinga Fogo da antiga Tv Tupi.

Após tudo isso, muitos fatos relevantes da vida do retratado são revelados, como a relação com a mãe falecida (Letícia Sabatella), os maus tratos recebidos pela madrinha (Giulia Gam), as aparições do espírito-guia Emmanuel (André Dias) e a dificuldade que as pessoas tinham para entender um homem que se dedicava apenas em ajudar o próximo e que sempre lidou com as críticas e a desconfiança. Até mesmo por membros da sua família.

Entre os momentos de maior emoção, eu destaco Chico saindo de sua cidade, a visita ao velório do padre e o drama do casal Orlando (Tony Ramos) e Glória (Christiane Torloni) que perdeu um filho em um acidente envolvendo uma arma. Orlando, é o diretor de imagem do programa Pinga Fogo e é ateu. O encontro com Chico Xavier nos bastidores acaba mexendo um pouco com as suas convicções.

Quem me conhece, sabe que acredito em Deus e não tenho religião. Ao meu ver, o filme não tenta empurrar a doutrina espírita goela abaixo do espectador, e não critica qualquer religião que seja.

Daniel Filho (que assim como o personagem Orlando, é ateu) decidiu realizar a obra após perceber que aquele homem tinha algo de diferente.

Os três atores que interpretam Chico (Matheus Costa, Angelo Antônio e Nélon Xavier) estão muito bem. Outros destaques foram Christiane Torloni e Tony Ramos. Achei Giulia Gam muito exagerada no papel da madrinha má e tanto André Dias quanto a Giovanna Antonelli pouco convincentes em suas interpretações.

Ao final do filme, presenciei algo inédito. Todos os presentes na sessão só se retiraram da sala após o término dos créditos finais com imagens do própio Chico participando do famoso programa. Nota 8.

2 comentários:

  1. Gostei muito do filme também, assisti no cinema com a minha noiva.....recomendo

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  2. Luizito, vale muito a pena. Esse foi o primeiro filme nacional que eu potei no blog. Valeu a paricipação.

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