segunda-feira, 26 de julho de 2010

A Mulher de 15 Metros (Attack of the 50 Foot Woman)


O meu interesse em assistir A Mulher de 15 Metros (1958), surgiu na época em que visualizei o pôster desse filme. Somente agora pude apreciar essa pérola trash do diretor Nathan Juran, após uma exibição no canal TCM. Juran realizou diversos filmes de fantasia . Entre eles: A Vinte Milhões de Milhas da Terra, Simbad e a Princesa, Os primeiros homens na lua, etc...

Achei o resultado mediano e não por causa dos seus efeitos toscos e personagens caricatos. Talvez pela expectativa que eu tinha em relação á obra, que não me deixou empolgado.

Na história , Nancy Archer (Allison Hayes), é uma mulher rica e casada que tem sérios problemas com a bebida. Seu marido Harry (William Hudson), está interessado somente na herança de sua esposa e tem uma amante (Yvette Vickers). Após um passeo de carro pela estrada, Nancy visualiza um objeto estranho e entra em contato com um ser alienígena gigante. À princípio, ninguém acredia na história da moça. Com o passar do tempo, todos percebem que algo diferente aconteceu, pois Nancy cresce de uma maneira incontrolável. Agora tente imaginar o que vai acontecer quando ela descobrir que seu marido está fugindo com seus pertences e sua amante.

O filme tem diversos momentos divertidos e engraçados, principalmente para os apreciadores do cinema trash.

Em 1993 teve um remake com a Daryl Hannah como protagonista e dirigida por Christopher Guest que eu não pretendo assistir tão cedo. Nota 6

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland)


Estou um pouco afastado do blog devido principalmente à correria do dia a dia. No entanto, farei o possível para postar os últimos filmes assistidos até então. Hoje vou comentar sobre Alice no País das Maravilhas (2010), a versão do diretor Tim Burton da obra realizada por Lewis Carroll.

Muitos não aprovaram o resultado final, talvez pela grande expectativa em torno do filme e pela comparação com o universo criado por Carroll, além de algumas mudanças feitas na história. Não conheço o livro e nem o longa psicodélico produzido por Walt Disney em 1951 e talvez por isso, saí da sessão satisfeito com todo aquele visual cheio de personagens malucos. O grande barato com os filmes de Burton, é o total carinho que ele tem com suas criaturas esquisitas, que aqui parecem estar sempre sob efeito de alucinógenos.

Na história, Alice (Mia Wasikowska) já é uma adulta e está com um casamento marcado contra a sua vontade. Durante uma festa, ela persegue um coelho branco (Michael Sheen), e cai dentro de um buraco que a leva até um lugar bem diferente. Um mundo no qual já esteve, mas que não consegue se lembrar. Nesse universo surreal ela reencontra diversos personagens. Entre eles: Chapeleiro Maluco (Johnny Depp, em sua sétima parceria com o diretor), o gato risonho (Stephen Fry), a lagarta (Alan Rickman), a Rainha Branca (Anne Hathaway) e muitos outros.

O grande destaque é mesmo Helena Bonham Carter (esposa de Tim Burton) na sua interpretação da cabeçuda Rainha Vermelha que simplesmnte rouba a cena. O filme também conta com a participação de Christopher Lee dando vida ao monstro Jabberwock.

Eu adorei a interpretação de Anne Hathaway (ao contrário de muitos) com sua personagem repleta de trejeitos exagerados e de todos os personagens virtuais. A trilha de Danny Elfman também é boa e ainda tem espaço para uma música cantada por Avril Lavigne no final.

É claro que o filme tem alguns defeitos, principalmente no roteiro de Linda Woolverton (O Rei Leão e A Bela e a Fera) que deixou a sensação de faltar alguma coisa. Tim Burton nunca acertou totalmente com adaptações ou remakes. Tendo em vista outras obras suas como a Fantástica Fábrica de Chocolate e Planeta dos Macacos só para citar alguns exemplos.

Esse foi meu primeiro filme visto em 3D e achei a experiência muito válida. Nota 7