quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Top 20 2009



1-Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds) de Quentin Tarantino
2-O Lutador (The Wrestler) de Darren Aronofsky
3- Desejo e Perigo (Se, Jie) de Ang Lee
4-A Troca (Changeling) de Clint Eastwood
5-Loki-Arnaldo Baptista de Paulo Henrique Fontenelle



6-Arraste-me para o inferno (Drag me to Hell) de Sam Raimi
7- Frost/Nixon de Ron Howard
8-O Curioso caso de Benjamin Button (The Curious Case of Benjamin Button) de David Fincher
9-Uma prova de amor (My Sister´s Keeper) de Nick Cassavetes
10- Abraços Partidos (Los Abrazos Rotos) de Pedro Almodóvar



11-Gran Torino de Clint Eastwood
12- Aconteceu em Woodstock (Taking Woodstock) de Ang Lee
13-Amantes (Two Lovers) de James Gray
14-Milagre em Santa Anna (Miracle at St. Anna) de Spike Lee
15-Deixa ela entrar (Lat Den Rätte Komma In) Tomas Alfredson




16-O Casamento de Rachel (Rachel Getting Married) de Jonathan Demme
17-A Proposta (The Proposal) de Anne Fletcher
18-Brüno de Larry Charles
19-Coraline e o Mundo Secreto (Coraline) de Henry Selick
20-O Leitor (The Reader) de Stephen Daldry

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Nick & Norah - Uma Noite de Amor e Música (Nick and Norah´s Infinite Playlist)

É de se lamentar que diversos filmes bacanas são diretamente lançados em DVD, nos tirando a oportunidade de assistí-los na telona. É o caso de Nick & Norah - Uma noite de amor e música (2008), um divertidíssimo romance baseado no livro homônimo de Rachel Cohn e David Levithan. A direção é de Peter Sollett, que tanbém realizou o elogiado documentário Procedimento Operacional Padrão. Aqui ele conduz muito bem uma história que se passa numa noitada em Nova York, com personagens clichês mas que passam longe de serem caricatos. Um deles é o nerd Nick (Michael Cera, que parece interpretar sempre o mesmo papel),um jovem bastante abalado com o recente fim do seu namoro com a garota popular da escola. Mesmo assim, ele continua enviando para a menina, cd´s com músicas que retratam o seu estado emocional naquele momento com o intuito de reatar o relacionamento. Esses cd´s são rejeitados pela patricinha e acabam nas mãos de Norah (Kat Dennings, com boa interpretação), que acaba se apaixonando por Nick, sem mesmo conhecê-lo. Outros personagens merecem destaque, como os dois integrantes gays da banda de Nick, e a amiga bêbada de Norah que proporciona uma marcante cena com um chiclete. Todos estão eufóricos com a apresentação da banda "Where´s Fluffly?" na cidade, e até o horário do show, muita coisa vai acontecer, incluindo aí o encontro entre o casal principal. A trilha sonora é bem legal com diversas bandas independentes. Pena eu estar pouco atualizado com as novidades do universo da música underground. Pra falar a verdade, a única música que eu conhecia era Boys don´t cry do The Cure no toque de celular do Nick. Outra cena muito interessante, é quando ambos visitam o estúdio Electric Lady que foi construído pelo grande guitarrista Jimi Hendrix e onde várias lendas do rock gravaram seus discos clássicos. Dos atuais filmes para adolescentes, não consigo me lembrar de nenhum melhor que esse e o roteiro adaptado de Lorene Scafaria contribui e muito pra isso. Agradeço ao amigo Marcelo da locadora pela indicação. Valeu Marcelão! Nota 9

domingo, 13 de dezembro de 2009

Cloverfield - Monstro (Cloverfield)

Não estava num bom dia para assistir Cloverfield-Monstro (2008),devido principalmente à uma pequena dor de cabeça que me pegou desprevinido. Quem já assistiu ao filme sabe do que estou falando. O estilo é o de um "falso documentário" (ou mockumentary como muitos chamam por aí),que tem como representantes os ótimos Bruxa de Blair e REC, só para citar alguns. Já esperava um filme com a câmera tremendo o tempo todo, no entanto, achei que dessa vez eles exageraram na dose. Se fosse num cinema, eu teria que guardar o sacão de pipoca para "chamar o Raul". Além de toda correria frenética, eu não me identifiquei com os personagens e nem embarquei na história sobre um monstro que simplesmente destrói Nova York inteira. Mas o filme tem lá seus acertos e a escolha de atores desconhecidos é um deles. Outro ponto positivo, é o de não priorizar os efeitos especias(bem feitos por sinal), e sim de mostrar o pavor daquelas pessoas mediante um perigo desconhecido. Destaco a cena em que os personagens estão num fogo cruzado entre o monstro e os militares e a já famosa cabeça decapitada da Estátua da Liberdade (que foi inspirada no cartaz do filme Fuga de Nova York). Na história,um evento de despedida é realizada para Rob Hawkins (Michael Stahl-David), que está prestes à se mudar para o Japão. Com todos os seus amigos e conhecidos reunidos em um prédio e a festa comendo solta, chega um momento em que todos sentem um tremor de uma explosão. Daí pra frente começa a correria. Engraçado como em nenhum momento eu senti medo ou suspense. Outros personagens merecem destaque, principalmente Beth (Odette Yustman),que teve "um algo a mais" com Rob, e Hud (T.J.Miller), o cara com a câmera na mão. A direção é de Matt Reeves (que dirigirá a refilmagem do filme sueco Deixa ela entrar) e um dos produtores é J.J.Abrams (criador da série Lost),que teve a idéia do filme em uma loja de brinquedos no Japão. Junto do seu filho, percebeu a popularidade do monstro Godzilla naquele país , e decidiu criar um monstro americano. Outro fato importante, é a ausência de trilha sonora. Uma obra que diverte em alguns momentos, mas que não traz nenhuma novidade ao formato. Terminei a sessão com a dor na cabeça ainda mais forte. Nota 5

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Escola do Riso (Warai No Daigaku)

É incrível o trabalho do estreante diretor Mamoru Hosi, que consegue manter em aproximadamente duas horas de projeção o interesse do espectador em um filme que se passa quase todo em um pequeno espaço. Estamos falando de Escola do Riso (2004), uma obra simples realizada com todo o coração. Deve-se ressaltar o trabalho do falecido diretor de fotografia Hiroshi Takase e o roteiro de Koki Mitani baseado na peça teatral de sua autoria. O filme mostra a relação entre Hajime Tsubaki (Goto Inagaki), um talentoso escritor de comédias que espera ter sua nova peça aprovada, e Mutsuo Sakisaka (Kôji Yakusho),um censor que trabalha para o governo e que vai analisar o novo trabalho de Tsubaki. A história se passa em 1940 no Japão e a segunda grande guerra estava apenas começando. Toda a alegria criativa do escritor, esbarra na total falta de humor do censor, que não achava graça das comédias e vetava qualquer obra que fugia dos princípios políticos de seu país. Nada de mensagens de liberdade,beijos ou piadas, o que valia naquele momento era apoiar o seu imperador. Sakisaka dá a oportunidade ao escritor de retornar no dia seguinte com a peça alterada em vários trechos. Com a modificação, aumenta o envolvimento do censor com a obra, á ponto de auxiliar Tsubaki à reescrever a história. É emocionante perceber o que a arte é capaz de proporcionar... até mesmo no mais duro coração. Os dois atores principais simplesmente arrebentam em cena,principalmente Kôji Yakusho que atua com um simples movimento no olhar. Além da "mise-en-scène", outro destaque é a música, que lembra muito as composições de Nino Rota para os filmes de Fellini. Uma obra com uma simples e bonita mensagem que emociona e faz rir. Achei apenas que o diretor exagerou no açúcar lá pelo final. Poderia ter cortado alguma coisa. Enfim...nada que comprometa esse seu grande trabalho de estréia. Nota 9

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's)

Concordo com o crítico de cinema Marcelo Janot, ao comentar que o título em português Bonequinha de Luxo (1961) é bem mais adequado do que Café da manhã na Tiffany´s (tradução literal do título original Breakfast at Tiffany´s). O filme é baseado no livro homônimo de Truman Capote. Truman aliás não aprovou a escalação da atriz Audrey Hepburn para o pepel principal (O escritor tinha em mente Marilyn Monroe). Para Audrey com seu belo e delicado rosto, deve ter sido um dos maiores desafios de sua carreira, pois nunca havia interpretado uma personagem tão complexa. Mas na minha opinião ela se saiu super bem. Auxiliada pelo seu carisma, ela consegue alternar brilhantemente alguns momentos de extrema alegria e irreverência com outros de muita tristeza. A Holly Gollightly interpretada pela atriz, mesmo sendo uma prostituta de luxo, agradou em cheio até mesmo o público mais conservador da época. A direção ficou por conta de Blake Edwards, famoso por trabalhar em várias comédias incluindo aí os filmes da Pantera Cor de Rosa. Uma das marcas do diretor é mostrar cenas de festas onde ocorrem situações cômicas e bizarras e á claro que nessa obra essas cenas não poderiam ficar de fora.

Holly adora tomar café da manhã observando a fachada da joalheria Tiffany´s e acredita que a solução para os seus problemas, seria casar com um homem muito rico. Ela começa a mudar essa visão após conhecer seu novo vizinho Paul Varjak (George Peppard), um jovem escritor que é sustentado por sua amante mais velha e casada. É claro que com o decorrer da história, a relação entre os dois vai ficando cada vez mais intensa, e o fato de Paul ser muito parecido com o irmão de Holly que está no exército, intensifica ainda mais nesse envolvimento à ponto de chamá-lo pelo nome do irmão.

A personagem de Audrey apesar de toda sua futilidade, traz uma carga emocional muito forte,principalmente quando o filme caminha para o seu fim.

Não me incomodei nem um pouco com o personagem do estressado vizinho oriental interpretado por Mickey Rooney. Muitos críticos acharam desnecessária a sua participação na história.

Várias cenas chamam a atenção. E uma das minhas favoritas (e acredito ser a de muita gente), é a de Audrey na janela do apartamento tocando e cantando Moon River do fantástico Henry Mancini (vencedor do oscar de melhor trilha sonora e melhor canção). Derrepente Paul aparece na outra janela e um close é feito no belíssimo rosto da atriz. Um colírio para os olhos. Adoro também o dia em que os dois decidem sair pelas ruas para realizar coisas inéditas em suas vidas.

Destaco o personagem brasileiro interpretado pelo ator espanhol Jose Luis de Villalonga. Holly pretende se casar com o sujeito milionário e aprende um pouco de português (com o sotaque dos patrícios).

O filme pode parecer um pouco datado nos dias de hoje, no entanto, mantém ainda todo seu frescor apesar de todos esses anos. Graças à seu excelente desempenho, Audrey Hepburn se consolidou como uma das melhores atrizes da sua geração. Nota 9


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Os Aventureiros do Bairro Proibido (Big Trouble in Little China)


Aproveitando esse período de repouso forçado, consegui assistir uma "pérola". Um dos "clássicos da Sessão da Tarde" que todos conheciam, menos eu. Estou falando de Os Aventureiros do Bairro Proibido (1986). Para você que está atrás de um filme sério, fique bem longe. Agora, se procura por algo despretensioso, divertido e engraçado,vai encontrar tudo nessa obra de John Carpenter (que assina não só a direção como também a trilha sonora). Quem conhece o trabalho do diretor, vai encontrar vários traços inerentes à sua filmografia. O meu filme predileto continua sendo O Enigma de Outro Mundo, que pretendo um dia comprar em DVD.

É uma pena que eu não estava em boas condições para uma melhor apreciação do filme. Senti algumas dores na perna e me incomodei em ficar muito tempo na mesma posição. Mesmo assim, consegui me divertir bastante. Principalmente com Jack Burton (o hilário personagem interpretado por Kurt Russel), um caminhoneiro metido à durão, mas que na"hora H" acaba se mostrando um trapalhão. Ele ajuda seu amigo Wang Chi (Dennis Dun), à encontrar sua namorada raptada por uma gangue em um aeroporto. Com a investigação, eles descobrem que por trás de tudo, há estranhos seres comandados pelo sinistro mago Lo Pan (James Hong). Para derrotá-los, eles contam com a ajuda de amigos, incluindo aí Gracie Law (Kim Cattrall, mais conhecida hoje pela série Sex and the City), que acaba também sendo raptada pelos vilões. A partir de então, tome pancadaria, magias e raios em um ritmo crescente até o seu desfecho.

Gosto muito dos diálogos recheados com humor negro. Outro destaque , são os monstros grotescos que contribuem para o filme ser denominado como trash. E por falar em trash, recomendo para quem usa o orkut, visitar as comunidades Adoro filmes! ou Filmes de ontem, hoje e sempre, e se lambuzar com o excelente post do meu amigo Rick, onde ele elege os piores monstros da história do cinema que ainda vem com fotos. É ver para crer.

Voltando a falar do filme, tive a oportunidade de assistir na TV à cabo e achei a imagem bem desgastada, parecendo uma cópia antiga de videocassete. Não pesquisei se o DVD já foi lançado no Brasil, mas espero qualquer dia, rever esta divertida obra em melhores condições. Nota 6


domingo, 6 de dezembro de 2009

Melinda e Melinda (Melinda and Melinda)


Dos últimos filmes de Woody Allen, faltava assistir Melinda e Melinda (2005). Para quem é fã como eu, vai se deliciar com os vários elementos comuns em sua obra. É claro que não pode faltar o seu personagem neurótico com todos os seus conflitos internos e sua cidade favorita: Manhattan. Comparado com os últimos filmes realizados na Europa, esse sai perdendo. No entanto, está longe de ser ruim (Match Point é um primor, adorei Sonho de Cassandra e Vicky Cristina Barcelona e não gostei tanto assim de Scoop). Achei que a ida para o velho continente deu um impulso para a criação de obras fantásticas. Aqui, é apresentada as duas faces da mesma moeda. Podemos ver situações de nossa vida como trágicas ou cômicas, dependendo do ponto de vista. Esse assunto é discutido em uma conversa entre amigos em um restaurante. Dois escritores apresentam histórias distintas a partir de uma mesma situação. Uma das histórias é dramática e a outra cômica. E ambas com a mesma personagem: a Melinda do título. O maior valor desta obra reside na interpretação de seus atores, principalmente de Radha Mitchell (que interpreta a Melinda nas duas histórias) e de Will Ferrell (que interpreta Hobie na versão cômica). Tanto Hobie quanto a Melinda na versão dramática, estão bem semelhantes com os personagens interpretados pelo própio Woody Allen em seus filmes. O filme ainda conta com as ótimas presenças de Amanda Peet, Chloë Sevigny,Chiwetel Ejiofor, Josh Brolin e até Steve Carell.

Fico feliz que o diretor faz em média um filme por ano, e que ainda tenho muitos pra assistir. Que imenso prazer é sentar num sofá e vislumbrar já nos créditos, o cast "in alphabetical order" e as belíssimas músicas de sua abertura, seja um jazz, ou uma música clássica. Já sabemos que vem coisa boa por aí.

Consigo me identificar com alguns personagens e algumas situações apresentadas em diversos de seus filmes. Na minha opinião, nenhum diretor consegue abstrair melhor uma tragédia de uma situação cômica ou vice-versa. Enfim... Mais um belíssimo exemplar da vasta carreira desse mestre do cinema. Que venha o próximo. Nota 8

sábado, 5 de dezembro de 2009

Cinema Paradiso (Nuovo Cinema Paradiso)


Após uma cirurgia bem sucedida para retirada de varizes nas pernas, preciso ficar em repouso e estou aproveitando para ver alguns ótimos filmes. Por isso, os próximos comentários virão com um pouco de atraso. Gostaria antes de mais nada, agradecer à todos que estão me dando a maior força nessa recuperação.

Passeando pelo shopping, entrei numa loja e me deparei com o dvd de Cinema Paradiso e uma edição dupla de Taxi Driver por apenas R$ 12,90 cada. Não acreditei. Fiquei tão feliz que saí cantarolando a musiquinha de Natal que tocava dentro da loja. Lógico que comprei os dois filmes.

Chegando em casa, coloquei o dvd de Cinema Paradiso (1988) e não consegui mais me desgrudar do sofá mesmo com todo o calor da sala. O filme é encantador,sublime,emocionante,envolvente, e muitos outros adjetivos. Obrigatório para os fâs do cinema e uma homenagem à sétima arte. Tuido se encaixa perfeitamente bem nessa obra do diretor Giuseppe Tornatore.

Existe um clima nostálgico como algo que se perdeu com o tempo ou de um amor não concretizado. Lembro com carinho dos cinemas de rua perto de casa que hoje estão entregue às baratas.

O filme conta a história do garoto Toto (Salvatore Cascio), que é apaixonado pelo cinema da cidade e de Alfredo (o excelente Philippe Noiret) que trabalha como projecionista nesse local a muitos anos. O menino tenta á todo custo, entrar no ambiente de trabalho de Alfredo que inicialmente cria certa resistência, mas que depois com toda a convivência, se transforma em uma marcante relação de amizade. E tudo isso é mostrado em forma de lembrança após Toto (que se tornou um famoso cineasta) receber da mãe, a notícia da morte de um tal de Alfredo.

A história possui vários personagens cativantes,que aparecem durante as diversas projeções no cinema. Aliás, os diversos filmes mostrados são atrações à parte. O que dizer então da trilha de Ennio e Andrea Morricone? A música se torna um personagem no filme que emociona, principalmente ao final da projeção (Os lenços podem ser úteis).

Nos extras, há a interessante declaração de Rubens Ewald Filho sobre a sessão do filme em Cannes que foi exibido durante o dia e recebeu aplausos calorosos do público. Algo incomum naquele horário do festival.

Um belíssimo representante do grande cinema italiano que mereceu todos os prêmios que recebeu, incluindo aí o Oscar de melhor filme estrangeiro. Nota 10



quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A Saga Crepúsculo: Lua Nova (The Twilight Saga: New Moon)


A Saga Crpúsculo: Lua Nova (2009) já é recordista de ingressos vendidos em uma estréia esse ano, batendo arrasa quarteirões como 2012 e Harry Potter e o enigma do príncipe. Não é de se estranhar, já que o filme (baseado no livro de sucesso de Stephenie Meyer) está em todos os cantos, jornais,revistas,etc... Descobri que o Brasil tem o segundo maior fâ clube do mundo, e os ingressos começaram a ser vendidos com um mês de antecedência.

Fui com minha esposa na última sessão de sábado e o cinema estava abarrotado com filas quilométricas. Ainda bem que os adolescentes não tumultuaram durante a projeção.

Para quem gostou do primeiro filme, com certeza vai se deliciar com essa continuação que consegue manter o nível. Achei que houve uma evolução nas cenas de ação, principalmente nas cenas com os lobos e no final com os vampiros. No entanto, assim como no primeiro filme, alguns fatos carecem de maior exploração. Como por exemplo ,na apresentação dos Volturi e no processo de transformação dos membros da tribo em lobos. A trilha sonora está ótima, no entanto poderia ser melhor utilizada no filme.

Nessa segunda parte da saga, Edward (Robert Pattinson) decide largar Bella (Kristen Stewart) com o intuito de protegê-la do mundo dos vampiros. A menina entra numa tremenda fossa e fica viciada em adrenalina, andando de moto em alta velocidade e pulando de um penhasco. É nesse momento que entra em cena o personagem de Jacob (Taylor Lautner), que aqui ganha grande destaque e salva Bella em diversas situações. A menina sente uma crescente atração pelo rapaz que logo em seguida, se transforma em lobisomem nos momentos de grande estresse. Está formado o triângulo amoroso.

Gostei também da caracterização dos Volturi. Só achei as lentes de contato dos vampiros (incluindo aí as da família Cullen) muito exageradas. Minha esposa teve a mesma impressão.

Assim como os vampiros no primeiro filme, os lobisomens são apresentados fora do seu estilo tradicional. Aqui não se fala em lua cheia ou bala de prata e a transformação acontece de uma maneira bem peculiar.

A estréia do próximo filme (Eclipse) já tem data prevista e o final da película deixou os fãs ainda mais ansiosos para esse momento chegar o mais rápido possível. Nota 7


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Up - Altas Aventuras (Up)


É impressionante como a Pixar consegue mesclar qualidade técnica com bons roteiros. E não foi diferente com a animação Up - Altas aventuras (2009). O filme me conquistou logo no seu prólogo que conta a história de Carl Fredricksen (narrado no original por Edward Asner e na versão dublada por Chico Anysio), um aventureiro nato que quando criança, conhece o amor da sua vida Ellie, também obcecada por aventuras. Eles crescem, se casam e juntos, alimentam o desejo de um dia morar em uma região da América do Sul próxima á uma catarata. Com o passar dos anos e sem realizar esse sonho, Ellie acaba falecendo. Carl agora é um senhor solitário e rabugento que sofre com uma ordem de despejo, e querem á todo custo, jogá-lo em um asilo.

A partir de então, ele tem a idéia de retomar seu antigo sonho. Transforma sua casa em um dirigível com o auxílio de milhares de balões de gás. O que ele não contava é que durante a viagem, descobre um intruso: um escoteiro de 8 anos apaixonado por aventuras. Juntam-se á eles um cachorro que consegue falar graça á um dispositivo preso em sua coleira, e uma ave raríssima. Daí em diante, a aventura está garantida. No entanto há na história uma grande lição de vida, de amor e de amizade. Contribui e muito, o fato do protagonista ser um velhinho (que faz lembrar nossos avós),com vasta experiência de vida, mas que descobre ter o sonho bem vivo dentro de si apesar da idade.

A direção é de Pete Docter (co-diretor de Monstros S.A.) que aqui se mostra bem seguro. Achei apenas que faltou um pouco de carisma nos personagens principais (que pode ter impedido uma maior conexão emocional). Destaco a bela utilização das cores e as cenas de ação que estão na medida.

Outro dado importante é que o filme foi a primeira animação exibida na abertura do Festival de Cannes. O longa teve um calorosa recepção com direito á óculos 3D para os convidados.

Enfim, uma obra feita para crianças e adultos. Nota 8



segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Distrito 9 (District 9)


Já tem tempo que não assisto um bom Sci-fi. Depois de tantos elogios da crítica e do público sobre Distrito 9 (2009), decidi conferir a estréia em longa do diretor sul-africano Neill Blomkamp. Com toda a expectativa, confesso que esperava uma obra prima. Não que o fime decepcione, muito pelo contrário. Talvez a mudança na filmagem de um estilo documental para um modelo convencional tenha atrapalhado um pouco na apreciação da obra. Mas não deixa de ser um grande filme. Nem parece que o longa é de um estreante que obteve apenas 30 milhôes de dólares para a realização da obra, tamanha a eficiência dos efeitos especiais (Com uma ajudinha de Peter Jackson na produção). No entanto , o filme é muito mais que isso. A analogia com o apartheid é escancarada no roteiro bem elaborado, que mostra também uma face bem suja da raça humana.

Em Joanesburgo na África do Sul, uma nave com problemas técnicos paira sobre um local que futuramente seria conhecido como O Distrito 9. Nessa área, os alienígenas ficariam obrigatoriamente confinados até uma resolução do governo. Com o decorrer dos anos, as péssimas condições do local e os maus tratos com os aliens (chamados pelos humanos de camarões) ,vão tornando a situação daquela região cada vez mais caótica.

Wicus Van De Merwe (Sharlto Copley), um burocrata funcionário do governo que recebe a missão de despejar aqueles milhões de seres e enviá-los para uma área ainda pior, é o personagem que sofre uma mudança radical após um acidente com uma misteriosa substância. Essa transformação é um dos pontos altos do filme,mostrando ao protagonista o outro lado da moeda. Em alguns momentos me lembrei de Tropas Estelares, principalmente nas cenas de ação. Também achei os aliens parecidos com a transformação sofrida pelo personagem de Jeff Goldblum no final de A Mosca.

É bem provável que realizem em breve uma continuação, principalmente após tanta badalação em torno do filme que na minha opinião, é o grande representante do gênero ficção científica do ano. Nota 7

domingo, 15 de novembro de 2009

Crepúsculo (Twilight)

Decidi rever Crepúsculo (2008), como aquecimento para a estréia de Lua Nova na próxima semana. A obra é baseada no romance de Stephenie Meyer (que faz uma ponta no filme), escritora mundialmente conhecida com o lançamento dos quatro livros dessa saga. Comprei para minha esposa o dvd do filme, sabendo da grande probabilidade dela gostar da história. Ela não só gostou, como providenciou logo em seguida a leitura do livro. E realmente o resultado é muito bom.

O longa é dirigido por Catherine Hardwicke (do razoável Aos Treze e Os Reis de Dogtown) que conduz essa história agradável não só para o público feminino, como também para os marmanjos. O amor entre Bella (Kristen Stewart) e o pálido vampiro Edward (Robert Pattinson) funciona na dosagem certa, assim como a química entre os atores. Há de se destacar a belíssima fotografia de Elliot Davis.

O filme peca um pouco nas cenas de ação e na falta de um melhor desenvolvimento de alguns personagens (como os vampiros que tentam atacar Bella). No entanto, quem espera um vampiro tradicional com cenas de horror, passe bem longe. Aqui não se fala em crucifixos,alhos,etc... o que importa mesmo é a atração e o romance entre os protagonistas.

Agora é torcer para que os outros filmes da saga mantenham o mesmo nível dessa obra que virou febre em todos os cantos do planeta. Nota 7

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A morte num beijo (Kiss me deadly)


Depois de tanto ler bons comentários sobre A morte num beijo (1955) e de suas inúmeras influências, ontem coloquei o VHS pra assistir. E mesmo com todas as expectativas, o filme me surpreendeu em todos os seus aspectos. A impressão era que a obra estava à frente do seu tempo. O diretor Robert Aldrich realizou aqui a sua obra prima.

Um filme noir com uma atmosfera de pesadelo constante e personagens amorais atrás de explicações sem muito sucesso. A influência no expressionismo alemão ajuda na composição do clima perturbador, e à medida que a história caminha para o seu desfecho, a sensação estranha cresce tanto no protagonista como no espectador.

Mike Hammer (Ralph Meeker), é um detetive particular que dá carona à uma mulher numa estrada vestindo apenas um roupão. Essa mulher é Christina Bailey (Cloris Leachman), que logo em seguida é assassinada por misteriosos homens que bloquearam a passagem do carro. Tentaram tudo para parecer um acidente. No entanto, o detetive sobrevive, e não sossega até encontrar uma explicação.

Adorei os créditos de baixo para cima. Só aí, já dá para perceber o que vem pela frente.

Outros personagens como a secretária amante do protagonista e o mecânico enrriquecem ainda mais a trama.

Percebemos ecos desse filme nas obras de cineastas do calibre de David Lynch e Quentin Tarantino, só pra citar alguns.

Uma obra surpreendente do início ao fim. Um filme B que na época foi considerado maldito e inapropiado para os jovens. Duvido que Aldrich tenha feito algo melhor. (Apesar de nunca ter assistido Os doze condenados). Va-va-voom... Nota 10



sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O Tempo de Cada Um (Three Portraits)


Tive oportunidade de assistir em VHS, O tempo de cada um (2002), graças à indicação do amigo Marcelo da locadora próxima aqui de casa. Não conhecia o trabalho da diretora Rebecca Miller (filha do dramaturgo Arthur Miller e esposa do ator Daniel Day-Lewis), uma das principais representantes do cinema independente americano atual.

Filmado com câmera digital e com poucos recursos financeiros, o filme foi o grande vencedor do Sundance naquele ano. São três histórias baseadas em um conto escrito pela própia diretora, que aborda o cotidiano de três mulheres bem diferentes, mas que possuem algo em comum: tomar uma decisão importante que pode ou não, modificar o rumo de suas vidas. Naquele momento extremo, surgia algo revelador desnudando toda uma ilusão de vida que haviam projetado. Há também a família desajustada, a religião, a ambição, a infidelidade, e um acontecimento envolvendo a morte de duas pessoas que servem para situar as três histórias. Além da crítica contundente ao "american way of life", bastante comum no cinema "indie" americano.

Não gostei da câmera digital nesse filme, mas isso nem de longe atrapalhou na apreciação dessa obra. A maior força reside na interpretação das três atrizes principais. Kyra Sedgwick (que lembra muito a Julia Roberts) é Delia uma mulher durona, que sofre com as agressões de seu marido. Parker Posey é Greta, a editora que cresce na carreira e percebe que não é mais feliz em seu casamento. Fairuza Balk é Paula, uma mulher que perde o rumo após a descoberta da sua gravidez. Todas parecem ir atrás de algo que se perdeu com o passar do tempo.

Posso dizer que comecei com o pé direito nos filmes da diretora. Destaco a cena de abertura que diz muito sobre o filme.

Uma obra simples e eficiente, que aborda o universo feminino com bastante força e sensibilidade. Nota 8.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Bebê de Rosemary (Rosemary's Baby)


Após diversas tentativas de assistir O bebê de Rosemary (1968) e motivado em uma conversa com o amigo Lafa, ontem não teve jeito. Era final de noite e o sono já estava chegando. Ainda assim, decidi colocar o dvd... e o sono foi embora.

Esse filme é um "divisor de águas" na história do cinema de terror. Não há sustos, gritaria e nem banhos de sangue. E o resultado é extremamente macabro e ambíguo.

Depois de casas mal-assombradas, monstros e vampiros, esse filme nos mostra um horror dentro de um domicílio familiar. No caso um prédio,onde a fachada é do Dakota (que ficou famoso após testemunhar em sua calçada o assassinato de John Lennon).

Roman Polanski queria dirigir um filme sobre esqui, mas desistiu após ler o livro de Ira Levin. Hoje esse grande diretor se encontra preso na Suíça, tentando terminar um novo filme. Ele é acusado de envolvimento sexual com uma adolescente de 13 anos.

Aqui ele realiza o seu melhor trabalho. Faz a vegetariana Mia Farrow comer carne crua, e atravessar uma rua movimentada sem olhar para os lados. Farrow que aliás está excelente como Rosemary, uma mulher que se mudou para um apartamento após seu casamento com Guy (John Cassavetes), um ator sem muito sucesso.

Após a descoberta da gravidez, uma sucessão de situações estranhas começam a surgir, envolvendo aí o própio marido, um médico e um casal de estranhos vizinhos interpretados por Sidney Blackmer e Ruth Gordon, que venceu merecidamente o oscar de atriz coadjuvante.

Rosemary acredita estar grávida do demônio e do envolvimento com magina negra de todos que a cercam.

Achei o filme sinistro e muito eficiente em sua pretensão. Todos os atores estão em sintonia e tudo funciona muito bem. O desfecho é perturbador.

Polanski, um ano após o término das filmagens, passou por momentos complicados em sua vida. Sua esposa grávida ( a atriz Sharon Tate) fora brutalmente assassinada por uma seita de fanáticos organizada por Charles Manson. Durante as filmagens, a atriz Mia Farrow recebeu os papéis de divórcio do até então marido Frak Sinatra. Enfim, fatos estranhos que alguns associam ao filme e que de certa forma acabam tornando-o mais popular.

No entanto, o filme funciona por si só e é uma obra muito bem acabada. Um dos melhores do gênero sem dúvida alguma. Nota 10


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds)


Quase duas semanas se passaram da estréia de Bastardos Inglórios (2009), e até hoje o filme não sai da minha cachola. Fui na última sessão do Cinemark Carioca. Saí do trabalho direto para o shopping encontrar com a Gi, minha esposa, em uma noite bastante chuvosa, o metrô abarrotado de gente, e eu feliz da vida por chegar o momento de assistir ao novo petardo de Quentin Tarantino. Tentei controlar a ansiedade, mas a expectativa era muito grande para isso. Afinal, Tarantino começou à escrever esse roteiro antes mesmo de Kill Bill. E posso dizer com todas as letras: è o melhor filme do diretor. Melhor até que Pulp Fiction (Que devo ter assistido no mínimo umas 10 vezes).

Depois de conversas com amigos e de ler sobre o filme na coluna de Arnaldo Jabor na última terça feira, decidi comentar sobre esse que é até então, o melhor filme do ano na minha opinião Em nenhum momento você consegue desgrudar os olhos da tela.

Impressionante como certos atores crescem, e o que mais se destaca é Christoph Waltz na pele do cínico Coronel Hans Landa. A interpretação é tão boa, que acaba ofuscando outros atores que também estão ótimos. Brad Pitt como o Tenente Aldo Raine está hilário com um bigodinho e um sotaque bem caipira. Outro destaque é Mélanie Laurent como Shosanna que é uma das mais importantes personagens no filme. Ela é uma judia francesa sobrevivente de um massacre, onde todos os seus familiares foram mortos. Tempos depois, ela consegue um disfarce como gerente de um cinema, onde arquiteta uma vingança contra os nazistas.

Paralelo á essa história, tem os tais bastardos do título, que tem como missão matar e escalpelar o máximo de nazistas possíveis. Esse grupo é comandado pelo personagem de Brad Pitt.

No final das contas, as duas histórias se cruzam. Mas não é só isso, o diretor além de brincar com os idiomas e sotaques, parece cutucar na ferida a forma como os filmes são concebidos. Tarantino não se preocupa em contar a História como ela exatamente aconteceu. Não existe cena de combate, e os judeus aparecem cometendo as maiores atrocidades, incentivados pela vingança. Os diálogos típicos do diretor estão presentes e são responsáveis pelos momentos de maior tensão. Em vários momentos pensei: "Isso é puro Tarantino". Assim como as cenas arrebatadoras, principalmente a do início na fazenda e a final no cinema.

As referências à outros filmes, principalmente os do diretor Sérgio Leone, a trilha de arrasar com Ennio Morricone, David Bowie,etc... e até mesmo o fetiche por pés, sublinham esse filmão, onde em cada momento parece que algo vai acontecer, e uma hora acontece mesmo.

Termino esse post, com uma das frases proferidas por um personagem no final do filme: "...esta pode ser minha obra prima." E eu concordo plenamente. Nota 10.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Estrada para Perdição (Road to Perdition)


Foi uma grande surpresa esse segundo filme do diretor Sam Mendes. Adoro Beleza Americana, o seu premiado filme de estréia.. Mesmo assim, estava com poucas expectativas para esse Estrada para Perdição (2002). E isso acabou sendo vantajoso para a degustação dessa obra.

A história se passa em 1931 durante a depressão, e aborda uma relação entre Michael Sullivan (Tom Hanks, que não consegue me convencer como mafioso), um assassino que trabalha para a máfia irlandesa, e seu filho Michael Sullivan Jr. (Tyler Hoechlin), que considera o pai um herói, sem saber sobre seu verdadeiro "trabalho". O que se sucede após o filho testemunhar um assassinato, é de tirar o fôlego, que vai crescendo até o seu desfecho.

Lendo sobre o filme, fiquei sabendo que a história é uma adaptação livre de uma HQ inspirada em um mangá.

Destaques para o personagem Harlen Maguire (Jude Law) ,um assassino contratado que tira foto de suas vítimas, e do mafioso irlandês John Rooney (Paul Newman em um de seus últimos papéis). Aplausos para a belíssima fotografia de Conrad L. Hall. e da cena de tiroteio em uma noite chuvosa.

Claro que não se compara com o Poderoso Chefão. Mas aí já é pedir demais. Agradecimento ao amigo de trabalho Lessa, que me emprestou esse ótimo filme. Nota 9

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

E.T., o Extra-terrestre (E.T., The Extra-terrestrial)


Entre tantas opções, decidi começar esse blogger comentando sobre o primeiro filme que assisti em uma sala de cinema. E posso dizer que comecei bem, pois E.T., o Extra-terrestre (1982), é um clássico.

Com o intuito apenas de realizar esse post, fiz uma revisão desse que é um dos maiores trabalhos de Steven Spielberg. Lembro na época, com apenas 4 anos de idade, que fui levado pela minha mãe ao extinto cinema de Ramos (Que tempos depois virou uma danceteria até se transformar em algo completamente abandonado).No entanto, algumas cenas permaneceram gravadas em minha mente, como a do E.T. escondido no meio dos bonecos, e as clássicas cenas com as bicicletas.

Hoje com 31 , o filme ainda emociona. A história entre o menino Elliot (Henry Thomas), que ajuda um extraterrestre (Pat Welch) à não ser capturado pelo serviço secreto, mostra uma forte amizade entre esses seres bem distintos. Em tempos de intolerância com o próximo, esse conto cai como uma luva.

Com todos os clichês que a história apresenta, Spielberg apresenta uma obra prima. Vários ângulos são realizados da altura de uma criança. E a música de John Williams sublinha com ternura todas as cenas mais importantes. Destaque para Drew Barrymore em início de carreira interpretando a irmã escandalosa de Elliot.

Não gostei tanto assim das cenas adicionais, que são irrelevantes para a história. Todavia, isso nem de longe incomoda. Muito pelo contrário,vale a pela conhecer cenas que ficaram de fora em sua primeira montagem. Com tudo isso, continuo achando E.T., o melhor filme de Steven Spielberg. Nota 10

domingo, 18 de outubro de 2009

INÍCIO

Olá. Está no ar o B-Cine. Um blog sobre cinema e afins. Realizado por um apaixonado pela sétima arte e toda sua magia única de nos transportar para um universo além do imaginável e provocar sensações diversas.Aqui você vai encontrar de tudo. Do mudo ao falado. Do preto & branco ao colorido. Do documentário à ficção. Do clássico ao trash. Do cult ao pipocão. Sejam muito bem vindos. Espero que gostem e participem desse espaço que está apenas engatinhando.