Numa Segunda-feira à noite, acompanhei minha
esposa no UCI Norte Shopping para assistir Meu Passado me Condena 2. Não tinha
assistido o primeiro filme. No entanto , não é necessário para a compreensão
desta obra. Estava crente que ia encontrar o cinema tranquilo e sem muita
gente. Chegando na bilheteria, constatamos que só tinha ingresso para a última
sessão e poucas poltronas disponíveis. Conseguimos um lugar bem próximo do
telão. Ao me acomodar na sala, percebi o quanto iria ser uma sessão complicada,
pois haviam muitos engraçadinhos fazendo barulho, crianças e adultos
conversando como se estivessem em casa e adolescentes que estavam ali para
fazer piadinhas o tempo todo. Essa situação continuou nos trailers e mesmo
durante o filme. A coisa só melhorou após a interferência de funcionários
exigindo que um grupo de espectadores mal educados parassem de incomodar os
demais.
A obra nos apresenta um casal em crise que está prestes a jogar o casamento no lixo. Fábio (Fábio Porchat) é um sujeito brincalhão e meio desleixado que tenta levar a vida da maneira mais leve possível. Já a sua esposa Miá (Miá Mello) leva uma vida mais séria e regrada. Ambos se amam, mas esse contraponto faz com que um tenha dificuldade de se adequar ao outro e vice versa. Ao descobrir que seu avô fiou viúvo em Portugal, Fábio decide aproveitar a viagem para o velho continente com o intuito de reacender a chama do seu casamento com Miá. Chegando lá, muitas histórias de seu passado virão à tona.
Mesmo sendo uma típica comédia dessa nova safra do cinema nacional, o filme possui alguns momentos bem divertidos. O roteiro possui alguns problemas envolvendo a presença de personagens que não acrescentam muita coisa na trama, como é o caso do casal interpretado por Marcelo Valle e Inez Viana.
Fábio Porchat carrega praticamente o filme nas
costas e tem uma veia cômica interessante. Alguns momentos, como na cena do
piquenique são bem engraçados e me fez lembrar um pouco de Woody Allen. Em
outros o humor é carregado com um certo exagero e perde sua força. Miá Mello,
apesar da importância de sua personagem,
acaba sendo ofuscada pelo seu parceiro de cena.. A grande surpresa é a
atriz portuguesa Mafalda Rodiles que traz um frescor à sua personagem interpretando
uma antiga namorada de Fábio. Já Ricardo Pereira não tem tanto destaque.
A diretora Júlia Rezende e sua equipe faz um trabalho bacana e com uma excelente fotografia, revelando belas imagens do interior de Portugal.
Gostei muito dos créditos iniciais, onde já se revela muito sobre o casal sem dizer uma só palavra.
Um filme repleto de clichês com algumas cenas engraçadas. Nota 5.
Eu amo esse filme porque participa atriz Juliana Didone, aquien admirar e eu adoro ver a ação. Agora eu estou no série O Hipnotizador uma nova estréia desta série 2015 e começa a ser muito bem sucedido.
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