O que me motivou a assistir esse filme, foi a crítica do meu amigo Marcelo no seu maravilhoso blog Espectador Voraz. Já tinha lido em alguns jornais, mas não dei a devida importância. Como o filme deve estar saindo de cartaz, aproveitei que estava de férias e fui assistir a única sessão no Estação Sesc Botafogo.
A sala estava relativamente cheia e haviam duas meninas sentadas atrás de mim que suspiravam e diziam "fofo" à cada aparição de Charlie, personagem interpretado por Logan Lerman, que somente depois fui pesquisar na internet, e descobri que ele é o protagonista de Percy Jackson e o Ladrão de Raios. Não assisti Percy Jackson, mas em as Vantagens de ser Invisível (2012) ele mandou bem pra cacete. Não somente ele mas todo o elenco está bem afiado. O destaque mesmo vai para o trio de protagonistas que além de Logan, traz o ótimo Ezra Miller e Emma Watson (linda com o cabelo curto) que conseguiu se desvencilhar de vez da Hermione, a bruxinha em Harry Potter.
O detalhe mais interessante, é que o diretor do filme é o mesmo que escreveu o livro em que a obra é baseada. Stephen Chbosky se saiu super bem e esse é o seu primeiro longa metragem. Merece os parabéns quem apostou nessa empreitada. O produtor é ninguém mais ninguém menos que John Malcovich
A trama nos apresenta Charlie (Logan Lerman), um menino calado e depressivo que adora escrever e apresenta um trauma relacionado a mortes de pessoas próximas. O sujeito é um deslocado na escola e não consegue encontrar amigos até conhecer os meio irmãos Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson) que não o tratam como calouro. Os três se tornam melhores amigos e vivem momentos inesquecíveis. Com o decorrer desse relacionamento, alguns elementos do passado vem à tona e é nesse momento que o diretor mostra todo o seu talento, abordando temas relevantes de maneira elegante e sem resvalar nos clichês. Charlie não é o típico nerd, Patrick é gay, mas aparentemente não sofre preconceitos e Sam não se encaixa em qualquer esteriótipo.
A história não situa a época dos acontecimentos, mas dá para ter uma noção, já que seus personagens gravam fitas cassete uns para os outros e utilizam máquina de escrever. Gostei muito quando tocou Heroes do David Bowie em duas cenas marcantes.
Vale citar outros personagens relevantes com destaque para a punk budista Mary Elizabeth (Mae Whitman) e o professor Bill (Paul Rudd) que é um dos primeiros a perceber a inteligência de Charlie.
Gostei do trabalho de fotografia de Andrew Dunn. Só achei que a edição podia contemplar por mais tempo algumas cenas.
É um excelente livro que resultou em um filme maravilhoso, as atuações de Ema e Ezra estão impecáveis, são dois dos melhores atores jovens do momento. A trama é sensível e bastante profunda. Me faz ter esperança em filmes sobre adolescentes novamente!
ResponderExcluirCara, adorei seu blog, muito legal suas indicações de filmes :D
ResponderExcluirOlá, Bruno. Seja bem-vindo, cara. Andavas meio sumido, irmão. Que bom que você está aqui de novo com essas excelenes indicações. Esse filme é repleto de curiosidades. Irei, sim, conferí-lo. Um abraço...
ResponderExcluirEngraçado que eu pensei nisso também. A história aborda o universo adolescente mas pode agradar tanto os jovens como os adultos e não subestima a inteligência do espectador. Seja bem vinda ao blog Linda.
ResponderExcluirGabriel, muito obrigado pela visita e pelos elogios cara. Vi que também tem um blog e vou dar uma olhada depois. Volte sempre mano.
Maxwell, é um imenso prazer ler seus comentários por aqui meu querido. Estive um tempo fora devido á correria grande do dia a dia. Agora que estou de férias, vou aproveitar para atuaçizar o espaço e fazer uns comentários nos blogs amigos. Recomendo imensamente esse filme e é um dos favoritos á lista dos melhores do ano. Volte sempre meu camarada e longa vida ao Sapere Aude
Brunão, sinto me lisonjeado por ser citado no seu blog, tu sabe que tenho um carinho enorme por vc. Cara, esse é um dos filmes que mais me agradou esse ano, acho ele de um realismo poético maravilhoso. E as atuações estão mesmo impecáveis. Torço para que continue blogando mesmo quando voltar a trabalhar. Sei que é dificil, mas...
ResponderExcluirAbração!!!
Celão, esse carinho é recíproco meu amigo e você é uma referência para mim. Nada mais justo falar de ti e do teu blog. E esse incentivo me auxiliou a voltar aqui. Te agradeço verdadeiramente.
ResponderExcluirEsse filme é mais uma dica sua. Uma obra ímpar sobre o universo high scholl americano. Não sei... mas apesar de ser estilos diferentes me lembrei de John Hughes e a forma como ele apresentava os adolescentes...enfim...
Um grande abraço amigo e longa vida ao Espectador Voraz.