domingo, 18 de novembro de 2012

Pacto de Sangue (Double Indemnity)



Olá queridos leitores desse abandonado blog. Quando menos se espera eis que ressurge essas vagabundas letras digitadas pelo grande culpado do imperdoável sumiço. E não vou botar a culpa na falta de tempo ou nos problemas pessoais. Foi pura preguiça mesmo e não tem mais desculpas. É o mesmo motivo pelo qual nunca mais peguei no violão ou na guitarra para estudar música. Enfim, mas como sou brasileiro e não vou desistir tão fácil assim, a música e o cinema são duas paixões que vou levar até o meu último suspiro de vida. Por isso estou aqui novamente. E quem sabe não desapareça como das outras vezes? Quem viver verá. Mas como o assunto importante a ser tratado não é minha vida pessoal, vou abordar sobre um puta filme que assisti esses dias e que impulsionou este tão aguardado retorno.

Pacto de Sangue (1944) é ao meu ver o melhor filme de Billy Wilder. Melhor até que Crepúsculo dos Deuses, que era até então o meu favorito. É um filme bem hitchcockiano do diretor devido principalmente ao clima de suspense criado nessa magnífica história.

Walter Neff (Fred MacMurray) é um vendedor de seguros que se apaixona pela esposa de um de seus clientes (Barbara Stanwyck). Ao perceber a insatisfação no casamento e uma provável má intenção da moça, Walter propõe um golpe envolvendo assassinato com o intuito de fugir com a grana da vítima garantida por um seguro que ainda não foi assinado. A mulher á princípio aparentemente demosntra uma certa resistência, mas logo em seguida muda de idéia. Sabemos de tudo através do flashback, já que o filme começa com Walter ferido se encaminhando para a mesa de um escritório para registrar num gravador tudo que aconteceu até aquele instante.

A cena do golpe e do assassinato é carregada de suspense, e Wilder nos faz em certos momentos "torcer" para que os assassinos não sejam descobertos e nesse ponto lembrei que tive a mesma sensação assistindo Festin Diabólico de Alfred Hitchcock.

Além dos protagonistas, outro personagem fundamental da trama é o chefe de Walter (Edward G. Robinson) que tem um talento de detetive muito interessante e que não vou entregar aqui para não perder a graça. Graça essa que permeia a obra do início ao fim. Obrigatório para os amantes de um bom filme. Recomendo assistir num final de noite. Nota 10.

5 comentários:

  1. Que isso Brunão. Volta triunfal!!
    Não sei se esse é o melhor filme de Wilder, mas sem dúvidas, é um dos melhores film noir já feitos. Grande lembrança aqui.

    Abração, meu caro!

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  2. Seja bem-vindo Bruno! Excelente retorno. Meus parabéns ficam dedicados a você pela homenagem ao cinema noir composto em seu texto, mas meus agradecimentos ficam mesmo reservados a Wilder, que o inspirou a voltar a postar.

    abraço

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  3. Celão, você é uma referência sempre cara. Pode ter certeza que o seu apoio é fundamental para esse retorno.

    Marcelo Keiser, agradeço mais uma vez sua aparição meu caro. Eu me empolguei tanto com o filme que esqueci de mencionar o termo "noir". Realmente é um belo representante.

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  4. fala meu camarada. muito legal seu blog vou tentar baixar esses filmes que voçê postou no blog devem ser super legais, pois gosto tambem desses estilos de filme um abração e tudo de bom.

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  5. Grande Anderson meu amigo alienígena. Putz valeu pela sua presença cara. Seja bem vindo sempre. Obrigado pelos elogios e tente sempre assistir algumas pérolas aqui citadas.
    Meus cumprimentos a lá Star Trek meu caro...hehehe

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