segunda-feira, 5 de julho de 2010

Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland)


Estou um pouco afastado do blog devido principalmente à correria do dia a dia. No entanto, farei o possível para postar os últimos filmes assistidos até então. Hoje vou comentar sobre Alice no País das Maravilhas (2010), a versão do diretor Tim Burton da obra realizada por Lewis Carroll.

Muitos não aprovaram o resultado final, talvez pela grande expectativa em torno do filme e pela comparação com o universo criado por Carroll, além de algumas mudanças feitas na história. Não conheço o livro e nem o longa psicodélico produzido por Walt Disney em 1951 e talvez por isso, saí da sessão satisfeito com todo aquele visual cheio de personagens malucos. O grande barato com os filmes de Burton, é o total carinho que ele tem com suas criaturas esquisitas, que aqui parecem estar sempre sob efeito de alucinógenos.

Na história, Alice (Mia Wasikowska) já é uma adulta e está com um casamento marcado contra a sua vontade. Durante uma festa, ela persegue um coelho branco (Michael Sheen), e cai dentro de um buraco que a leva até um lugar bem diferente. Um mundo no qual já esteve, mas que não consegue se lembrar. Nesse universo surreal ela reencontra diversos personagens. Entre eles: Chapeleiro Maluco (Johnny Depp, em sua sétima parceria com o diretor), o gato risonho (Stephen Fry), a lagarta (Alan Rickman), a Rainha Branca (Anne Hathaway) e muitos outros.

O grande destaque é mesmo Helena Bonham Carter (esposa de Tim Burton) na sua interpretação da cabeçuda Rainha Vermelha que simplesmnte rouba a cena. O filme também conta com a participação de Christopher Lee dando vida ao monstro Jabberwock.

Eu adorei a interpretação de Anne Hathaway (ao contrário de muitos) com sua personagem repleta de trejeitos exagerados e de todos os personagens virtuais. A trilha de Danny Elfman também é boa e ainda tem espaço para uma música cantada por Avril Lavigne no final.

É claro que o filme tem alguns defeitos, principalmente no roteiro de Linda Woolverton (O Rei Leão e A Bela e a Fera) que deixou a sensação de faltar alguma coisa. Tim Burton nunca acertou totalmente com adaptações ou remakes. Tendo em vista outras obras suas como a Fantástica Fábrica de Chocolate e Planeta dos Macacos só para citar alguns exemplos.

Esse foi meu primeiro filme visto em 3D e achei a experiência muito válida. Nota 7


4 comentários:

  1. Nossa....esse eu to doido pra ver hein...
    psicodelia pura!!
    abração Brunão

    ResponderExcluir
  2. Luizito. Vale e muito a pena assistir. O grande problema é que eu esperava bem mais da história. A grande atração fica por conta do visual e é claro, dos seus personagens.

    ResponderExcluir
  3. Eu fui na Pré-Estréia desse filme e foi maravilhoso. A atriz que fez Alice foi muito bem escolhida, o Chapeleiro só podia ser o Johnny Deep, um grande ator que tem a expressão facial bem trabalhada que é importante na comunicação dos personagens e podemos ainda apreciar uma outra grande atriz dos Romances clássicos como Uma Janela para o Amor e Lady Jane fora outros filmes que fez Helena Bonham Carter.Um filme assim se torna espetacular..

    ResponderExcluir
  4. Olá Sylvia. Obrigado pela presença e o comentário aqui no blogger. Realmente o filme tem belíssimas atuações, principalmente da Helena cujo papel caiu como uma luva. O Johnny Deep é sempre uma presença marcante nos filmes do Burton, mas aqui eu achei que ele teve menos destaque na atuação se compararmos com outras dobradinhas com o diretor como por exemplo, Ed Wood ou Edward mãos de tesoura. No entanto, seu personagem maluco é adorável assim como os outros loucos daquele mundo psicodélico da Alice.
    Grande abraço Sylvia. Valeu a força.

    ResponderExcluir