Já se passaram três semanas que eu assisti Hitchcock (2012) e por isso, posso deixar de comentar algo importante sobre o filme. Vou tentar puxar ao máximo da memória, a impressão deixada logo após assistir à obra.
Cinebiografias em sua maioria, dão sempre panos pra manga, no que diz respeito à apresentação dos retratados. Chovem reclamações sobre exageros ou ausência de certos fatos importantes relacionados à personalidade daquele determinado personagem. Aqui não foi diferente. No entanto, talvez pelo fato de retratar o meu diretor favorito de todos os tempos, eu achei o saldo final bem positivo. Com todas as suas falhas, o filme dirigido por Sacha Gervasi, tem uma fluidez deliciosa que faz a hora passar rápido.
O roteiro baseado no livro Alfred Hitchcock And The Making Of Psycho, narra como o própio título do livro aponta, os bastidores de Psicose, um dos melhores filmes do mestre e um dos mais importantes da história do cinema. Além de ser objeto de estudo para muitos cineastas.
O filme começa com Alfred Hitchcock (Anthony Hopkins) na premiere de seu último filme: o também importante Intriga Internacional acompanhado da sua esposa e companheira de sempre Alma (Helen Mirren). Nesse período, o diretor estava à procura de um trabalho mais ousado e diferente daquilo que havia feito até então. A busca acabou assim que ele leu o livro Psicose de Robert Bloch. Daí pra frente companheiros, começa uma batalha diária do diretor para convencer o estúdio e os censores à realizar o filme a seu bel prazer. Nesse meio tempo, verificamos alguns distúrbios no relacionamento do gordinho com sua esposa e até uma certa desconfiança de que Alma lhe estivesse colocando chifres. No entanto, percebemos a importância da sua esposa em todo o processo de criação do filme. que cresce no seu belíssimo final.
É claro que a maquiagem de Hopkins ajuda bastante na caracterização do personagem. Porém, achei sua atuação bem discreta. Quem está muito bem no filme é Helen Mirren. Já Scarlett Johansson aparece apenas em cenas pontuais interpretando Janet Leigh, assim como James D'Arcy que está a cara de Anthony Perkins. Uma grande surpresa é a presença de Ralph Macchio (Karatê Kid) interpretando o roteirista Joseph Stefano.
Hitchcock pode ter seus problemas, mas como já havia dito, sou fã de carteirinha do diretor e o filme me pegou pelo coração. Nota 8.
Ola ,como tu sou fã de carteirinha deste conturbado diretor.Gostei do filme como gostei muito de teu texto.Meu abraço SU
ResponderExcluirSuzane, muito obrigado mesmo pela visita e pelo seus elogios. Também sou fã desse genial diretor que é na minha opinião, um dos melhores de todos os tempos. Grande abraço.
ResponderExcluirEu assisti nesta semana, também gostei, apesar de não ser cinéfila, gosto muito dos filmes de Hitchcock!
ResponderExcluirMárcia, Hitchcock é um mestre e consegue seduzir diversos tipos de públicos. Obrigado pela visita ao meu blog e seja sempre bem vinda.
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