segunda-feira, 29 de abril de 2013

Killer Joe - Matador de Aluguel (Killer Joe)














Se você conidera sua família problemática ou conhece alguma que prefere manter certa distância para não se sujar com a merda no ventilador, precisa assistir Killer Joe - Matador de Aluguel (2011). Talvez sua opinião até mude, já que o filme apresenta uma família completamente decadente e fora dos padrões do "american way of life". Aqui não existe a mínima possibilidade de torcer para um ou outro personagem, pois todos são filhos da puta ao extremo e agem como se não estivessem fazendo nada de errado. Apesar disso tudo, o grande mérito desse filme dirigido por William Friedkin (diretor de O Exorcista e Operação França) é conseguir manter uma tensão na maior parte do tempo e nos deixar de olhos bem abertos ansiosos por descobrir até onde aquela história vai nos levar.

O filme logo de cara nos brinda com os pelos pubianos de Sharla (Gina Gershon) ao abrir a porta para Chris (Emile Hirsch), filho do seu marido (Thomas Haden Church). Chris que é um jovem traficante, está desesperado atrás de dinheiro, pois seu estoque de drogas simplesmente desapareceu, e necessita pagar o quanto antes, senão será assassinado. Juntamente com seu pai, planeja meter a mão no dinheiro de uma maneira nada fofa: matar a própia mãe para obter a grana do seguro. Aí é que entra o tal Joe (Matthew McConaughey) do título. Um assassino profissional que é contratado pela família para executar esse serviço. Só que ninguém tem como pagar adiantado. Qual foi a solução encontrada por eles? Oferecer Dottie (Juno Temple) a irmã mais nova de Chris, para fazer sexo com o matador como garantia até que eles encontrem o dinheiro.

Até então, já estamos mergulhados na sujeira que é aquele grugo de pessoas e a impressão que fica o tempo inteiro é que uma hora a merda vai explodir para todos os lados. E é exatamente o que acontece lá pelo final do filme com cenas violentas e repulsivas.

Gostei bastante, mas confesso que esperava mais um pouco. Li muitas críticas antes de assistir e isso talvez tenha prejudicado a apreciação.

Muitos reclamam sobre a violência e a nudez gratuita do filme. Na minha opinião, tudo foi compatível com as características daqueles personagens, que por sinal, foram muito bem apresentados.

Destaques para todos os atores em cena. Simplesmente dão um show.

Após a sessão, quero ver quem tem coragem de dar um pulinho no KFC. Nota 8.


segunda-feira, 1 de abril de 2013

007 Contra o Satânico Dr. No (Dr. No)














Não... não é piada de primeiro de abril. Vou logo avisando.
Sabe daquele filme que todos os seres voadores e rastejantes desse planeta já assistiram, menos você? Pois é meus fofos e tolerantes leitores. Comigo aconteceu de nunca ter visto um 007 sequer em toda minha insignificante vida. Dos filmes do agente secreto, só tinha visto alguns trechos que passavam na sessão da tarde há muito tempo. Portanto, amigos acreditem: assisti um filme inteirinho do maior "canalha" da história do cinema. Digo "canalha", pois só nesse filme ele saiu com três mulheres.

Decidi começar pelo primeiro da série criada por Ian Fleming. 007 Contra o Satânico Dr. No (1962) já conquista a gente logo nos créditos iniciais, cheio de cores e a música tema que todos conhecem.

Na trama, James Bond (Sean Connery), é convocado para investigar o sumiço de um agente britânico. Essa missão vai levá-lo até uma misteriosa ilha controlada pelo Dr. No (Joseph Wiseman), um cientista com planos de interferir no lançamento dos foguetes americanos.

Como já havia dito, o cara seduziu três moças logo de cara. No entanto, a que levou fama de primeira Bond Girl foi Ursula Andress, por ter interpretado a mocinha que ajuda nosso herói e é claro pela beleza da atriz.

Uma pena o filme não ter me seduzido por completo. Não que seja ruim, mas de fato não me divertiu e isso é um problema em se tratando de um filme de ação. O que dizer de Sean Connery? Difícil imaginar outro 007 igual. Tive lendo em outros sites que a primeira opção era Roger Moore, que por sua vez não pode participar devido á outros compromissos. Ian Flemming queria incialmente que o Dr. No fosse interpretado pelo seu sobrinho Christopher Lee.

O diretor Terence Young também dirigiu outros filmes da série que pretendo ver em breve.

Um filme bacana, mas que ficou aquém das minhas expectativas. Nota 7.