Semana passada, recebi a ilustre visita do Luizinho (do blog Passeios Ferroviários). Com o tempo livre, aproveitamos para botar o papo em dia e beber algumas cervejas. Em seguida tentamos assistir ao terror A Casa da Noite Eterna sem sucesso pois o filme não pegou no aparelho de dvd. Decidi então rever duas obras ainda inéditas para o meu amigo: Meet the Feebles (filme do início da carreira de Peter Jackson e que eu já comentei no blog) e A Vingança de Jennifer (1978) do diretor Meir Zarchi.
No caso de A Vingança de Jennifer o principal impulso para a revisão foi o remake que está prestes a estrear nos cinemas por essas bandas com o título de A Doce Vingança. Estou curioso para saber o resultado dessa história para os dias atuais, já que estamos tão anestesiados com tanta violência e brutalidade tanto nos filmes quanto nos noticiários.
O fato é que o original ralizado na década de 70 deve ter causado um alvoroço danado. Na época, a violência já era mostrada de uma maneira mais crua e realista. Mas nada comparado com esse filme sobre uma escritora (Camille Keaton) que decide concluir sua obra em uma casa de campo bem longe da correria da cidade grande. Lá ela cruza o caminho de quatro homens que decidem estuprá-la e espancá-la. As cenas são bem chocantes até para os dias de hoje. A primeira parte do filme se resume a esse acontecimento. E quem pensa que na segunda parte vai ter refresco está redondamente enganado. Jennifer decide se vingar com requintes de crueldade de todos que cometeram tal atrocidade.
Camille Keaton (que é sobrinha neta do grande cineasta Buster Keaton), teve uma atuação bem corajosa transmitindo todo o desespero nas cenas do estupro e toda a frieza durante a sua vingança. Além de todas as cenas de nudez da atriz é claro.
O fato do filme não apresentar trilha sonora reforça ainda mais todo o clima pertubador da história.
Na época de seu lançamento, foi censurado em diversos países e recebeu duras críticas de pessoas respeitadas como Roger Ebert por exemplo. Com o passar do tempo e o advento do video cassete, foi ganhando um status de cult sendo um dos filmes mais procurados na década seguinte.
Uma obra imperfeita mas bem conduzida por Zarchi. Um típico sexploitation que abriu caminho para diversas outras obras com o mesmo tema.
Agradecimentos ao amigo Rick que me emprestou esse filme. Nota 7
ainda não assisti esse, Brunão, mas vi o novo e até postei no meu Blog, mas achei fraco, um derivado de Jogos Mortais, mas mesmo assim não deixe de ver...gostaria de saber sua opinião..VLw
ResponderExcluirMarcelo, eu li o comentário do remake no teu blog, e pelo que tenho lido em outros sites , muito preferem o original. Não deixe de assistir esse representante do cinema maldito dos distantes anos 70.
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