quarta-feira, 9 de março de 2011

A Morte Anda a Cavalo (Da Uomo a Uomo / Death Rides a Horse)


Empolgado com a notícia de que Quentin Tarantino irá em breve rodar um western, coloquei no aparelho de dvd A Morte Anda a Cavalo (1967), um dos filmes homenageados pelo diretor em Kill Bill e que estava há um tempão na minha coleção precisando apenas de um empurrão como esse para ser assistido.

O filme do diretor Giulio Petroni (que faleceu no início do ano passado), é um bom exemplar do gênero western spaghetti (que tem como principais representantes os filmes de Sergio Leone e sua trilogia dos dólares), e foi realizado na Itália.

A história é basicamente sobre a vingança de Bill (John Phillip Law), um jovem que há 15 anos, foi o único sobrevivente de um massacre à sua família e que agora procura se vingar dos malfeitores. No caminho ele cruza com Ryan (Lee Van Cleef), um ex presidiário que também procura vingança dos responsáveis pelo seus 15 anos na cadeia. No final das contas, eles percebem que estão atrás das mesmas pessoas.

Lee Van Cleef já é figurinha tarimbada nesses tipos de filmes e aqui ele exerce de maneira correta o seu papel de um pistoleiro experiente. Não conheço outros trabalhos de John Phillip Law que também não faz feio com o personagem obcecado pelo seu acerto de contas.

Achei bacana as cenas da memória de Bill, que ajuda na identificação dos assassinos de seus familiares, seja através de um brinco ou de algumas tatuagens no corpo.

A trilha sonora é excepcional e conduzida com maestria pelo excepcional Ennio Morricone. Algumas dessas músicas também foram utilizadas por Tarantino no já citado Kill Bill e em Bastardos Inglórios.

Não chega a ser o filme definitivo de bangue bangue. No entanto, com o reforço do roteiro de Luciano Vincenzoni, Petroni esculpiu um filme delicioso. Tão delicioso quanto um bom espaguete. Nota 8



2 comentários:

  1. Mano, sou fã de western, vc sabe, mas ainda não assisti esse, vai entrar para a lista.
    Agora esse Western do Tarantino, vai ser muito aguardado e dar muito pano para a manga ainda.
    Será que Morricone vai fazer a trilha?
    Merece..
    Grande Abraço

    ResponderExcluir
  2. Rapaz o Morricone é um mestre. Seria perfeito ele compor a trilha desse filme que parece que vai se chamar The angel, the bad and the wise...ou seja outra homenagem ao grande Leone.
    Assista esse western Marcelão. Recomendadíssimo.
    Grande abraço.

    ResponderExcluir